Prótese total

no centro da imagem, mãos usando luvas de látex seguram uma prótese dentária total superior. O fundo da imagem é cinza e tem alguns elementos desfocados.

As próteses dentárias totais, nada mais são, do que as conhecidas (e até mesmo populares) dentaduras. Elas têm um papel muito importante na retomada da autoestima e da autoconfiança de pacientes que, por algum motivo, tiveram a perda total dos seus dentes. Há anos, a prótese total devolve a funcionalidade tanto na mastigação quanto na fala, além da estética perdida. Entenda tudo sobre as dentaduras!

O que é uma prótese dentária total?

As próteses totais, ou dentaduras, são equipamentos protéticos utilizados na substituição dos dentes quando ocorre a perda de todos eles, seja por doença, trauma, acidente, entre outras razões. Ela tem dois objetivos principais: o primeiro é restaurar as funções mastigatória e de fala, que são bastante afetadas pela ausência dos dentes; o segundo é melhorar a parte estética, a aparência do paciente, o que influência na autoestima e impacta, diretamente, na autoconfiança.

Do que é feita e como funciona a prótese total?

A primeira etapa para garantir que a prótese total cumpra as suas funções está na fabricação. As peças são feitas sob medida para o paciente, respeitando as características anatômicas individuais, a partir de moldes da boca da pessoa.

A base da dentadura é em acrílico, que fica apoiado sobre a gengiva natural do paciente. Já os dentes, podem ser esculpidos em porcelana ou resina acrílica, dependendo de avaliação prévia e recomendação do dentista.  A prótese superior cobre o céu da boca por inteiro, enquanto a inferior tem um característico formato de ferradura, a fim de que exista um lugar para acomodar a língua com conforto.

Como é a adaptação com a prótese total?

No início – entre as primeiras semanas e até mesmo alguns meses após a colocação, dependendo do paciente – pode haver um estranhamento e desconforto com a prótese. Isso costuma acontecer durante a fala e mastigação, principalmente, pois são movimentos que exigem certa prática e familiaridade para serem feitos de modo natural. Nesse período de adaptação, pode surgir também a sensação de “dentes soltos”, mas ela passa conforme o corpo se acostuma.

Caso não ocorra a adaptação, com dores ou incômodos em excesso, o indicado é retornar ao profissional responsável para que a situação seja avaliada e o problema solucionado.

Quais os cuidados necessários com a prótese?

O uso de dentaduras demanda alguns cuidados, principalmente no que se refere a higiene da prótese e da própria boca. Para a escovação diária é recomendado o uso de uma escova de dentes com cerdas macias.

A recomendação dos dentistas é higienizar e também massagear tanto a gengiva quanto o céu da boca, a fim de evitar o surgimento da placa bacteriana e ainda estimular a circulação sanguínea. Nos momentos em que a prótese estiver fora da boca, ela deve ser colocada em um recipiente com água, pois essas peças são feitas para serem mantidas em locais úmidos, mantendo suas características.

Por que eu devo utilizar próteses dentárias?

Quando existe a perda total dos dentes, é imprescindível que se procure um dentista especializado para fazer as próteses dentárias totais. Isso é importante porque a falta dos dentes tem impactos reais na vida das pessoas, como dificuldades para manter uma alimentação saudável e nutritiva, e impedimentos na hora de se comunicar.

Cada dente desempenha uma função específica e, por isso, problemas na mastigação interferem diretamente no sistema digestivo e até na absorção de nutrientes pelo organismo. Logo, a ausência dos dentes impacta o corpo como um todo.

Ao falar, o ar que vem dos pulmões encontra a língua, as bochechas e os dentes, que criam uma barreira natural e auxiliam na articulação dos sons. Quando os dentes não existem, podem ocorrer alterações na pronúncia das palavras, prejudicando a capacidade do paciente se comunicar.

Qual o valor de uma prótese dentária total?

O preço de uma prótese dentária total varia de acordo com os materiais utilizados, se é superior, inferior ou para ambas as arcadas dentárias, entre outros fatores. Portanto, é necessária uma consulta prévia com o dentista, que vai avaliar o paciente de forma individualizada e, a partir disso, apresentar as melhores opções.


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